Para compartilhar
[...] é necessário observar que, se este corte corresponde a um grau de diferença das sociedades históricas em relação ao recenseamento – indiferença ou desconfiança em relação ao número para aquém, atenção sempre maior e mais precisa para além –, a história quantitativa, como o demonstra a arqueologia, pode transpor alegremente esta fronteira histórica. Porque a história quantitativa não é nem uma revolução puramente tecnológica, nem a conseqüência de uma emergência do número na história. Não é imposta nem pelo computador nem pelo passado. Como observa Glénisson, no século XIX, ao princípio era o documento; hoje, ao princípio é o problema. É uma "revolução da consciência historiográfica" [Furet, 1974, p. 53].A revolução documental tende também a promover uma nova unidade de informação: em lugar do fato que conduz ao acontecimento e a uma história linear, a uma memória progressiva, ela privilegia o dado, que leva à série e a uma história descontínua.(Le Goff, 1997)
Pensando na perspectiva de uma nova unidade de informação e privilegiando o estudo da historiografia da educação de Santa Catarina. Vamos compartilhar a Série Estatística - Sinopse Estatística de Santa Catarina de 1936 a 1940 (publicados pela Impressa Oficial do Estado/IOESC), estes documentos fazem parte do Programa Memória Estatística do Ministério da Fazenda e estão depositados em formato digital no Archiv que gera e captura conteúdos digitais. É possível conhecer um pouco da trajetória da história da educação catarinense através desses dados estatísticos, conhecer o número de aparelhamento escolar, número de estabelecimentos de ensino, entre outras contribuições para a escrita da História da Educação Catarinense.
Boa pesquisa!
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